O AMOR NA HISTERIA
TRABALHO APRESENTADO NO SEMINÁRIO “HISTERIA” NO FÓRUM DO CAMPO LACANIANO DE NOVA IGUAÇU.

“
A ANÁLISE PRODUZ O SUJEITO AMOROSO DE SEU SINTOMA, SENDO O SINTOMA A MANEIRA COMO CADA UM GOZA DO SEU INCONSCIENTE, SEMPRE SINGULAR.
O amor tem diferentes formulas na psicanálise, mas podemos dizer que o amor é um sintoma. Por um lado, temos o sintoma que pode ser decifrável em uma análise, articulado com a fantasia, o que implica o desejo e um certo sentido e, por outro lado, temos o sintoma singular como invenção do sujeito. Se o processo da análise permite o sujeito viver o sintoma de outra forma, o amor pode se tornar, no fim de uma análise, mais conveniente, mais advertido e, como disse Lacan: “mais digno”. A análise produz o sujeito amoroso do seu sintoma, sendo o sintoma a maneira como cada um goza do seu inconsciente, sempre singular.